cânticos contra Israel em festival britânico
Aqui está um panorama das informações sobre os cânticos contra Israel em festival britânico, especialmente no Glastonbury 2025:
🎤 O que aconteceu?
A dupla britânica de punk‑rap Bob Vylan subiu ao palco West Holts no dia 28 de junho e liderou a plateia em cânticos como “Free, free Palestine” e “Death, death to the IDF” (morte às Forças de Defesa de Israel), com apoio de milhares de pessoas
Logo após, o trio irlandês de rap Kneecap também defendeu a causa palestina, erguendo bandeiras e criticando duramente Israel e figuras políticas do Reino Unido, como Keir Starmer
Reações oficiais
Primeiro‑ministro Keir Starmer condenou o “discurso de ódio” dos cânticos, afirmando que eram “totalmente inaceitáveis”
O Glastonbury Festival divulgou nota dizendo-se “horrorizado” e lembrando que “não há lugar no festival para antissemitismo, discurso de ódio ou incitação à violência”
A Embaixada de Israel em Londres declarou-se “profundamente perturbada” e lamentou a normalização de “linguagem extremista e glorificação da violência”
Autoridades policiais (Avon & Somerset) informaram que estão examinando vídeos para avaliar se houve crime passível de investigação
O Secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, informou que revogou os vistos de Bob Vylan: “Estrangeiros que glorificam violência e ódio não são bem‑vindos em nosso país”
O ministro da Saúde britânico, Wes Streeting, classificou os cânticos como “horríveis” e criticou a BBC e o festival por não interromperem a transmissão ao vivo
Contexto do Kneecap
Já investigado por apoio ao Hamas e Hezbollah em shows anteriores – com cânticos como “Up Hamas, up Hezbollah” e exibição de bandeiras do Hezbollah – seus membros estão atualmente enfrentando processos sob a Lei Antiterrorismo do Reino Unido
Apesar disso, mais de 100 artistas, entre eles Massive Attack e Paul Weller, assinaram cartas defendendo sua liberdade de expressão
Conclusão
Esses incidentes reforçam o debate global sobre os limites entre liberdade artística, ativismo político e discurso de ódio. As investigações policiais seguem em andamento e grandes instituições — como o governo britânico, a BBC, as embaixadas e o próprio festival — já se posicionaram contra expressões que glorifiquem violência.
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