Aqui está o panorama sobre o tema:
Deputado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na condição de presidente do Congresso Nacional, ainda não criou formalmente uma CPI sobre fraudes no INSS — ele já presidiu comissões mistas no passado, como a da “fake news” em 2019.
Enquanto isso, a CPI sobre o INSS foi proposta pela oposição, com um requerimento protocolado em abril/maio de 2025, já contando com pelo menos 185 assinaturas de deputados — acima das 171 necessárias .
A investigação mira descontos indevidos em aposentadorias e pensões entre 2019 e 2024, apontados em operações da PF e CGU que revelaram um desvio estimado em R$ 6,3 bilhões.
No Senado, Alcolumbre tem poder para autorizar ou barrar a instalação da comissão mista, mas ainda não houve avanço por parte dele — assim como ocorreu em 2019 com a CPI das fake news, que avançou apenas depois da pressão do Congresso e da mídia.
✅ Situação atual
Aspecto Status
Requerimento da CPI Protocolo aprovado por oposição, 185 assinaturas
Autoridade decisória Cabe a Alcolumbre pautar no Senado e agendar sessão conjunta
Comparativo histórico CPI das “fake news” (2019) só foi instalada após pressão parlamentar
🔍 Próximos passos
Aguardar decisão de Alcolumbre sobre convocar sessão e formalizar a CPI mista.
Monitorar declarações oficiais do Senado ou do presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre coordenação da comissão.
Observar repercussão pública e político-partidária, pois pressão da opinião pública e do Judiciário pode acelerar o processo.